sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Utopia.

Alguns humanos tem a qualidade admirável de desprender-se de tudo aquilo que o rodeia,apenas para amar o próximo.E são qualidades tão promissoras que creio eu,poderiam salvar o mundo.
Mas essas qualidades apenas existem em livros,em contos de fadas,não existem na realidade.
Tudo no mundo é utópico.O ar ser puro,a água ser limpa,o homem amar.
Não se pode amar de forma desprendida se não sabe sua própria essência.
A água é feita de moléculas de hidrogênio e oxigênio.O homem é feito de carne,osso,e alma.E alguns,nem alma possuem.
Outros,muito menos coração.Este é apenas uma massa cinzenta num formato esquisito que existe para ocupar um espaço,apenas para não deixá-lo inteiramente vazio.
Tudo no mundo necessita de um equilíbrio,é tudo cheio de equivalencias e ambiguidades,mas e o coração?Um coração também tem dois lados?É ambivalente?
Até o coração,nós seres humanos (e alguns,nem tão humanos assim) dividimos.Existe sempre uma linha fina que separa o bem do mal,o bom do ruim,o amor do ódio.E somos nós que criamos esta maldita linha fina que tem o valor de divisão do mundo.
É,o mundo é tão maniqueísta,mas alguns dos seres humanos,não.
Alguns apenas conseguem emanar o ódio de seus corações podres,e outros apenas desejam emanar o amor,mas o que conseguem expressar é a paixão ardente e totalmente passageira,por suas vidas medíocres e monótonas,expressando um desejo imenso de conquistar o amor para si,desejando o amor de volta.E isso,não é amar.
Para o homem,amar é utopia.

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