sábado, 18 de setembro de 2010

Estilhaços

Parece que teimo em ser errada,continuar errando.Parece que gosto de sofrer,e ver os outros sofrendo.
Tem uma hora que a gente quebra a cara contra o muro,mas aprende.Eu não.Eu sinto prazer em bater a cara contra o muro por diversas vezes,me quebrar em mil pedacinhos minúsculos que nem superbonder dá jeito.
Eu cometo os erros e levo comigo sempre estilhaços de corações.Acho que faço coleção de machucados,não me canso de me machucar!
Eu cansei de ser tão errada assim,a minha estrada é torta mas eu quero endireitar,porque eu não consigo?!
Eu só queria conseguir parar de colecionar estilhaços de corações,estilhaços de mim.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Então não amei

É o medo de amar.De ser contagiada por essa doença tão vil,que sufoca e mata lentamente,torturando cada pedaço de mim.
Era medo de amar e não ser amada.Ser conquistada pouco à pouco apenas pelo capricho da arte de seduzir.Porque nada melhor do que ter alguém que se jogue aos teus pés,que lamba o chão por onde pisa,recolha tuas bitucas de cigarro do chão,enxe teu copo e nunca te diz não.
Era o medo de entregar não meu coração,mas meu corpo.Entregar-me sem pudor,colocar as armas na mesa e me deixar ser tomada.Cada pedaço de mim doiria depois da partida,se eu me deixasse ser cativada.
E aquele sorriso tão fácil de amar,aqueles olhos tão difíceis de se parar de admirar,cores tão misturadas,tão confusas e tão límpidas em seu próprio jeito de brilhar.Aqueles lábios carnudos,cheios de desejos mundanos e muita libido.
Alguns cigarros queimados,alguns copos espalhados e as roupas jogadas no chão.É assim que eu me encontraria em tua casa,ao lado do teu corpo nu,e a luz delineando cada parte encantadora em você.
Eu previ.E eu tinha medo de te amar.
Amar com tanta intensidade como a que eu desejava possuir teu corpo,tua alma,teu coração.Intensidade essa que equivaleria ao um orgasmo depois de uma transa selvagem contigo no tapete da tua sala.Intensidade com que trago a última ponta do meu cigarro,antes de jogá-lo janela à fora.
É a intensidade de um gole,de uma foda,de um cigarro,de uma noite louca ao teu lado.
Era com essa intensidade que eu tinha medo de te amar,então não te amei.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sem teu sorriso pra me guiar,estou perdida.
Sem teus conselhos pra me alertar,faço besteiras.
Me sinto perdida quando você está distante.
Então me pegue em teu colo,e me proteja.